Campus Santa Mônica na década de 1970 (Foto: Acervo da UFU)
Tendo sua origem na década de 1950 a partir da criação de faculdades e cursos de ensino superior na cidade, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) passa a existir oficialmente a partir da Lei nº 6.532, de 24 de maio de 1978, sancionada pelo então presidente general Ernesto Geisel.
A Universidade de Uberlândia (UnU) – criada em 1969 a partir das faculdades isoladas – passa a ser, então, UFU. Conforme consta na lei, a nova universidade federal era integrada, à época, pelas faculdades de Engenharia, de Direito, de Ciências Econômicas e de Filosofia, Ciências e Letras, além do Conservatório Musical de Uberlândia.
A então Escola de Medicina e Cirurgia de Uberlândia, que deu origem à Faculdade de Medicina, deveria – previa a mesma lei – integrar a Universidade Federal de Uberlândia, “assim que venha a ser legalmente reconhecida”.
“A Universidade de Uberlândia, autorizada a funcionar pelo Decreto-lei nº 762, de 14 de agosto de 1969, passa a denominar-se Universidade Federal de Uberlândia, com sede na Cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais” (Lei nº 6.532).
Hoje a UFU tem sete campi, sendo quatro em Uberlândia, um em Ituiutaba, um em Patos de Minas e outro em Monte Carmelo. São 20 mil estudantes de graduação e quase 3 mil nos programas de mestrado e doutorado; mais de 1.700 professores e 3.200 técnicos envolvidos em uma rotina de ensino, pesquisa e extensão. Também integram a instituição a Escola de Educação Básica, a de Ensino Técnico e o ensino a distância.
Campus Santa Mônica nos dias atuais (Foto: Acervo da UFU)
Nos últimos anos, a UFU tem feito parte de um amplo processo de democratização do acesso ao ensino superior que envolve todo o país e marca a história do Brasil. A universidade passou a contemplar uma maior diversidade de classes, etnias e gêneros.
O desafio para os próximos anos é garantir o ensino com qualidade, os recursos para a concretização da ciência e da extensão, a sustentabilidade econômica e ambiental. A instituição precisa fortalecer seus hospitais, imprescindíveis para a população regional e para a formação de profissionais da saúde, bem como outras unidades em que o saber acadêmico e as necessidades sociais se encontram.
A universidade deve assegurar que cada estudante tenha condições de ingresso e permanência nos seus campi, com recursos para se manter e repertório intelectual para concluir o seu curso e aproveitar todas as oportunidades que a vida acadêmica possa lhe oferecer.
FONTE: http://www.comunica.ufu.br/noticia/2016/05/ufu-completa-38-anos